sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Águas de Dezembro

Todo ano é a mesma coisa.. o verão chega e as chuvas carrega tudo que tem pela frente..

O fim do mundo não aconteceu, mas para quem percebeu ele aconteceu sim, ele foi no dia 21, quando começou o verão e estamos quase chegando a 50º!!!

Se Elis e Tom estivessem vivos, eles cantariam "Águas de Março" de uma forma um pouco diferente.. de deliciem...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O fim do fim

E o fim do mundo está na nossa cara! Faltando poucas horas para o evento mais esperado do ano, o Mundo de Augusto tem uma mensagem de paz para todos nesse dia tão especial!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Batalla de La Cucaracha – La Revuelta

Era final da tarde, as nuvens indicavam que uma tormenta estava se aproximando. Parecia o início de uma noite chuvosa como outra qualquer, mas não era o que me aguardava.

Durante a chuva, algo muito normal aconteceu, faltou luz. Foi uma queda rápida de energia, que durou pouco tempo, mas o suficiente para que tudo acontecesse.

Eu tinha certeza que a morte daquela ser inescrupuloso, que me atormentou, não ficaria impune (se não entendeu clique aqui). Ao contrário das minhas previsões, não foi um alien, ou o MIB, que chegou a mim.

Já havia escurecido, quando lá fora se via apenas uma grande escuridão e o brilho forte dos relâmpagos, o barulho da chuva disfarçava o que estava por vir. A morte da La Cucaracha estava prestes a ser vingada. Estava tudo muito tranquilo quando um clarão vindo da janela revelou um pequeno vulto na varanda, porém, a fraca luz de uma vela mostrava que não existia nada.

Passou alguns segundos e tudo foi revelado. Ao meu lado se encontrava mais uma daquela que travou uma épica batalha comigo pelo controle do meu quarto. Uma barata marombada equipada com um moderno sistema de voo, também chamado de Asas.

Naquele momento não tive muita ação, pois ela estava perto demais, temi uma aproximação hostil, mas ela preparava algo muito maior para mim. Simplesmente ela levantou voo e sumiu.

Em poucos momentos, ela surgiu, mas não veio sozinha, trouxe toda uma bateria aérea, diversas companheiras vieram ao meu encontro. Porém, hoje eu não estava só. Se não fosse alertado pelo meu companheiro, que atende pelo nome de ‘Pai’, elas haveriam de me surpreendido pela retaguarda. Em poucos momentos, meu companheiro já estava armado com a espada spray na linha de frente contra o exército que se aproximava.

Eu? Naturalmente, já estava do outro lado da casa, pois como diz o ditado, “Não existe hetero quando a barata voa.”.

Eu não poderia deixá-lo lutando solitariamente e correndo o risco da entrada daquele terrível grupo em nossa base. Assim eu calculei de forma rápida:

Por conta da chuva, as janelas estão fechadas, então não tem como entrar pela janela. Só falta a porta!

Em um rápido movimento fechei a porta e me certifiquei (pelo lado de dentro, obviamente) de que elas não tinham como entrar.

Porém, ao fechar a porta, me dei conta, ao ver o cachorro querendo sair (alguém corajoso na casa), que meu companheiro de luta estava se digladiando. Foi esse o momento, em que a música da revolução me veio à cabeça, e Pancho Villa entrou em ação.

Sem poder atacar com o terrível SBP, fui armado apenas de meus escudos (as chinelas), meu único trabalho era atuar na localização de cada soldado inimigo, foi quando me assustei. Era possível ouvir o barulho das pequenas asas, e foi aí que vencemos a luta, pois a minha audição localizava de forma precisa aqueles seres.

Espero profundamente que essa história não seja uma trilogia.

Ao todo, contamos cerca de 15 corpos, porém, não é hoje que eu vou dormir tranquilo.

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Imagem do dia posterior, o pós guerra. Imagem forte, tire as crianças da sala.