Já disse uma vez Gabriel, o Pensador: “A criminalidade toma
conta da cidade e a sociedade põe a culpa nas autoridades.” Não é de hoje que
as coisas estão tomando um rumo que nem a gente está entendendo.
Não sei se vocês repararam, mas com a maior repressão aos
criminosos eles estão se vendo obrigados a ter um pouco de, digamos, classe na
hora de praticar um crime. Quem sabe usando como referência os antigos e
famosos crimes.
As quadrilhas estão voltando a se organizar e fazer assaltos
mais bem elaborados, sequestro passou a ser coisa de bandido pequeno, agora o
lance é entrar na casa e limpar tudo em tempo recorde. Loiras em carro de luxo
com cartões roubados, assaltados que na verdade estão dando cobertura para os
assaltantes, e por aí vai. Isso depois de uma onda de explosões à caixa
eletrônico, que parece algo elaborado, mas é uma coisa simples demais, o que
demonstrou que estava tão fácil roubar que a tática de “não seja visto” foi
deixada de lado. Era praticamente uma estratégia de marketing, “quem não é
visto, não é lembrado”.
Mas tem algumas pessoas que não estão entendendo que a ordem
é organizar e não inovar demais. Veja vocês, na semana passada, dois casos de
assalto bem planejados chamaram a atenção da mídia. O primeiro aconteceu em
Copacabana, aqui no Rio, onde um assaltante ofereceu propina para policiais
para fingirem que não estavam vendo o “trabalho” dele.
É mais ou menos o que os políticos fazem com a gente, dão
algumas coisas para a gente não perceber os roubos e as falcatruas.
Nem preciso dizer que ele foi preso né? Ah, preciso, pois
não é comum isso acontecer, de um bandido ser preso após oferecer propina. Geralmente
eles vão parar no Fantástico e não são presos por falta de provas autorizadas.
Os policiais que receberam a proposta indecente enquadrou o
meliante e o levou para a delegacia, e lá ele foi motivo de chacota de outros
ladrões. Acho que ele foi preso por oferecer pouco.
Já em São Paulo, Carlos Nascimento, o jornalista, foi
assaltado no sinal por um bando de travestis, que após oferecer um programa
para Carlos, e ele recusar, anunciaram o assalto. De acordo com eles alguém ia
sair fodido dali, já que não eram eles, seria o Carlos.
Cara, eu já vi muitos disfarces de bandidos, mas de traveca?
É a primeira vez, será que eles já estão se preparando para o que vão enfrentar
na cadeia? Qual será o tipo de abordagem que eles praticam? Chegam por trás e
ao invés de colocar o armamento nas suas costas colocam ele mais em baixo?
Na época dos Trapalhões, o Didi assaltava com “Mão pra riba
e não se bula!”, será que as travas usam: “MÃO PRA CIMA! E vira a bunda”...
PS.: Para colocar a imagem acima eu pesquisei no Google, “travesti
armado”, e uma das primeiras imagens que apareceu foi da Andrea, a traveca
amiga de Ronaldo, Fofômeno.. Agora, se ela estava armada eu não sei, mas com
certeza o Ronaldo deu pra trás quando ela mostrou a arma dela...
Eu lembro nessa época que o Ronaldo deu uma entrevista
dizendo que não sabia que ela era travesti até querer bater uma bolinha com
ele, e disse que ela até batia bem as bolas, mas ele tirou ela de jogo quando
ela começou a fazer falta, segundo ele ela a todo momento dava entrada dura
por trás.
2 comentários:
MWAHAHAHAHA muito bom o texto. Ficou extremo e perfeito. Só elogios!
Obrigado Victor! É bom quando eu consigo atingir os meus objetivos e ser reconhecido pelos meus leitores. Valeu!
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