quinta-feira, 30 de agosto de 2012

De volta aos áureos tempos


Já disse uma vez Gabriel, o Pensador: “A criminalidade toma conta da cidade e a sociedade põe a culpa nas autoridades.” Não é de hoje que as coisas estão tomando um rumo que nem a gente está entendendo.

Não sei se vocês repararam, mas com a maior repressão aos criminosos eles estão se vendo obrigados a ter um pouco de, digamos, classe na hora de praticar um crime. Quem sabe usando como referência os antigos e famosos crimes.

As quadrilhas estão voltando a se organizar e fazer assaltos mais bem elaborados, sequestro passou a ser coisa de bandido pequeno, agora o lance é entrar na casa e limpar tudo em tempo recorde. Loiras em carro de luxo com cartões roubados, assaltados que na verdade estão dando cobertura para os assaltantes, e por aí vai. Isso depois de uma onda de explosões à caixa eletrônico, que parece algo elaborado, mas é uma coisa simples demais, o que demonstrou que estava tão fácil roubar que a tática de “não seja visto” foi deixada de lado. Era praticamente uma estratégia de marketing, “quem não é visto, não é lembrado”.

Mas tem algumas pessoas que não estão entendendo que a ordem é organizar e não inovar demais. Veja vocês, na semana passada, dois casos de assalto bem planejados chamaram a atenção da mídia. O primeiro aconteceu em Copacabana, aqui no Rio, onde um assaltante ofereceu propina para policiais para fingirem que não estavam vendo o “trabalho” dele.

É mais ou menos o que os políticos fazem com a gente, dão algumas coisas para a gente não perceber os roubos e as falcatruas.

Nem preciso dizer que ele foi preso né? Ah, preciso, pois não é comum isso acontecer, de um bandido ser preso após oferecer propina. Geralmente eles vão parar no Fantástico e não são presos por falta de provas autorizadas.

Os policiais que receberam a proposta indecente enquadrou o meliante e o levou para a delegacia, e lá ele foi motivo de chacota de outros ladrões. Acho que ele foi preso por oferecer pouco.

Já em São Paulo, Carlos Nascimento, o jornalista, foi assaltado no sinal por um bando de travestis, que após oferecer um programa para Carlos, e ele recusar, anunciaram o assalto. De acordo com eles alguém ia sair fodido dali, já que não eram eles, seria o Carlos.

Cara, eu já vi muitos disfarces de bandidos, mas de traveca? É a primeira vez, será que eles já estão se preparando para o que vão enfrentar na cadeia? Qual será o tipo de abordagem que eles praticam? Chegam por trás e ao invés de colocar o armamento nas suas costas colocam ele mais em baixo?

Na época dos Trapalhões, o Didi assaltava com “Mão pra riba e não se bula!”, será que as travas usam: “MÃO PRA CIMA! E vira a bunda”...


PS.: Para colocar a imagem acima eu pesquisei no Google, “travesti armado”, e uma das primeiras imagens que apareceu foi da Andrea, a traveca amiga de Ronaldo, Fofômeno.. Agora, se ela estava armada eu não sei, mas com certeza o Ronaldo deu pra trás quando ela mostrou a arma dela...

Eu lembro nessa época que o Ronaldo deu uma entrevista dizendo que não sabia que ela era travesti até querer bater uma bolinha com ele, e disse que ela até batia bem as bolas, mas ele tirou ela de jogo quando ela começou a fazer falta, segundo ele ela a todo momento dava entrada dura por trás.

2 comentários:

@Mr_Vorian disse...

MWAHAHAHAHA muito bom o texto. Ficou extremo e perfeito. Só elogios!

Augusto Sergio disse...

Obrigado Victor! É bom quando eu consigo atingir os meus objetivos e ser reconhecido pelos meus leitores. Valeu!